sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O amor tudo vence

Se tudo vale a pena quando a alma não é pequena, podemos dizer da mesma forma que o amor tudo vence. Acredito no despojamento material e na liberdade da alma para nos realizarmos plenamente diante de nossa frágil natureza humana.

Não estou dizendo com isso que devemos agir de forma irresponsável diante de nosso corpo e de nossa alma. Não. Estou dizendo que os paradigmas que nos são impostos desde que somos crianças, no que diz respeito ao que é certo e ao que é errado, muitas vezes precisam ser criticados quando chegamos a uma idade adulta. Porque o mundo muda ao nosso redor e nem sempre quem nos dá os conselhos percebe isso. Porque não basta pra nós sabermos o que podemos ou não podemos fazer, mas o fundamento das coisas. Só assim estaremos realmente prevenidos contra os erros.

As pessoas diferem umas das outras. Ninguém é igual a ninguém. E mesmo assim, a gente precisa amá-las como são. Para nos realizarmos. Para crescermos. E cada um tem sua forma de amar, que não é melhor nem pior do que a nossa forma. É apenas diferente.

Um dia estamos na casa da nossa mãe e/ou do nosso pai. Em seguida, estamos em nossa própria casa, com uma pessoa que não foi criada nos próprios princípios e nos mesmos valores. Que não é parente nossa. Em outro momento, aí sim surge um parente. Gerado de si mesmo, mas com a participação de outra pessoa. Tudo isso ocorre em nossas vidas, ninguém pode dizer que está preparado pra isso. É como andar de bicicleta, só se aprende a andar pedalando. Algumas quedas serão inevitáveis, algumas deixarão longas cicatrizes, mas isso não significa que terão sido em vão.

A gente tentará sempre proteger aqueles que amamos. Mas precisamos nos vigiar quanto a isso também, pois o verdadeiro amor liberta, o verdadeiro amor deixa o outro crescer. Como uma criança que, aprendendo a andar, precisará também cair. E a mãe precisa estar consciente desta responsabilidade, senão criará uma criança que não sabe perder, apenas ganhar. Um adulto mimado e frustrado. Por isso, quando amamos, devemos deixar livre. Se tiver que ser, o ser livre nos escolherá. E aí, quando nos encontramos, é muito bom. É divino.

Não temos todas as respostas. Quando somos jovens, pensamos que sim. Com o passar do tempo, percebemos que temos menos verdades, e já não nos preocupamos tanto em fazer novas perguntas. Da teoria à prática. Não adianta tanto conhecimento se não soubermos levar a vida como ela é.

Eu sou livre para amar, e para alçar novos voos, para me permitir. Pular de para-quedas, escrever um livro, tirar fotos inusitadas, falar outros idiomas. Assistir filmes, ler gibis. Ensinar e aprender sobre gestão estratégica, marketing de relacionamentos e comunicação empresarial. Cantar, cantar, cantar. Curtir o meu corpo, adorar ao meu Deus em espírito e verdade. De uma forma que só eu sou capaz.

E você?
Feliz 2009! Be happy!

Um comentário: