O pato é uma ave que sabe andar, voar e nadar. Mas não é um modelo em nenhuma das três coisas. O andar do pato é desajeitado, o pato nada devagar e voa muito mal.
O pavão anda mais devagar que o pato. E quem é que já viu um pavão nadando ou voando? Mas, quando alguém tem uma máquina fotográfica e vê o pato e o pavão, vai sempre fotografar o pavão. O pavão aparece mais, embora seja menos competente, porque sabe se pavonear, ou seja, o pavão tem algo que o pato não tem: marketing pessoal.
É claro que o pavão não tem a mínima idéia do que seja marketing pessoal. O pavão é uma obra da natureza e não dos seus próprios talentos. Já as organizações têm esta opção. Elas precisam de autopromoção. O termo autopromoção tanto pode significar querer aparecer de graça, à custa dos outros, o que é reprovável, ou divulgar de forma eficiente o próprio trabalho, o que é recomendável.
O bom marketing, seja ele de um produto ou de uma organização, está assentado sobre três pilares.
O primeiro: é preciso que o maior número de pessoas saiba o que você faz.
Segundo: É preciso que essas pessoas se convençam dos benefícios daquilo que você faz.
Terceiro: se essas pessoas estiverem convencidas elas irão divulgar o que você faz de bom.
Todas as grandes marcas que conhecemos fizeram e fazem isso. A síndrome do pato é o trabalho sem imagem. A síndrome do pavão é a imagem sem trabalho. A soma da boa imagem com o bom trabalho é o marketing.
Baseado num texto de Max Geringher
domingo, 8 de fevereiro de 2009
O pato e o pavão - um conto sobre Marketing Pessoal
Postado por
Visionário (Anderson Gonçalves)
às
11:57
Marcadores:
comportamento,
comunicação,
marketing,
mensagens
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Muito bom esse texto meu amigo...
ResponderExcluirEspero que esteja bem.
bjs
Gostei.
ResponderExcluir