Depois de dez anos de atuação na área de Marketing, devidamente homologadas pela graduação e pós-graduação, MBA e dez anos de carreira, tudo na área, questiono alguns pontos polêmicos apresentados pelos magistrados.
Saindo da visão romântica do Marketing e pondo os pés no chão, me vêm a mente dois conceitos:
1. O cliente tem sempre razão.
Não, não tem. Se depender do cliente, ele decide levar todos os produtos com qualidade máxima e preços mínimos. Em outras palavras, se dependesse do cliente, qualquer empresa iria à falência rapidamente.
O cliente não tem sempre razão, o que não significa que não deva ser tratado com todo o respeito e com toda a cortesia possível. Merece ser tratado como rei sim, mas um rei que também se equivoca.
2. Você trabalha para o cliente.
Muito bonito isso. Eu trabalho pro cliente. É a ele que devo atender, é pensando em sua satisfação que devo trabalhar. Mais uma vez, uma teoria bonita.
Quem paga meu salário não é o cliente, ele não faz idéia da minha carreira, dos meus méritos, das minhas conquistas diárias. Mas quem paga meu contra-cheque, podendo me demitir ou me promover não é o meu cliente. Ele não faz idéia disso.
Se eu souber atender de forma sempre solícita meus superiores e sobretudo o dono da empresa, não tem cliente ou outros colaboradores que possam me derrubar.
Em outras palavras, estudantes de marketing, não se escandalisem. Há uma razão de ser de tais conceitos, e devem ser respeitados. Mas não o levem por absoluto, pois há aspectos destas máximas que, em determinadas ocasiões, são definitivos.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário