Agora há pouco tive uma experiência de compra bem interessante. Indo para a Americanas Express, no Shopping ETC (Executive Trade Center), parei rapidamente numa loja de café para pedir um capuccino para viagem, a fim de ganhar tempo fazendo outras coisas enquanto bebia. Era minha primeira vez no Porto do Café.
Tendo olhado antes no cardápio que o produto custava R$ 4,50, paguei com uma nota de R$ 5,00. Enquanto a caixa me entregava o produto depois de ter recebido a cédula, perguntei pelo troco, a qual ela disse que era aquilo mesmo, não tinha troco. Comentei sobre o preço do cardápio e ela disse: é que a embalagem (o copo de isopor) custa R$ 0,50.Mais surpreendente do que este fato em si foi a reação dela à minha resposta. Eu disse: "Caramba, tô surpreso. Nunca vi uma loja de café cobrar por estes copos". Ela replicou: "A gente aqui também não. A gente se surpreende aqui o tempo todo", num tom bem irônico.
Senti com a reação dela não um desaforo a mim, mas uma insatisfação com a política da empresa em que trabalha. Uma demonstração clara de que a filosofia de trabalho da empresa não é boa ou não está bem disseminada entre os funcionários (um problema sobre o qual já comentei na gestão de empresas). Um breve sinal de que o microempresário que abriu a loja descuida de um elemento fundamental da gestão, amarrando uma âncora no porto. Sinal de que, surpreendendo desta forma os clientes e os colaboradores, não vai muito longe.
Mais uma empresa que não terá parcela alguma do meu suado dinheiro.
Em tempo: atualizei duas postagens sobre as reclamações que fiz recentemente: uma a Nagem e outra ao Grupo Severiano Ribeiro.
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